Resultado da pesquisa (4)

Termo utilizado na pesquisa Leiser R.

#1 - Genital morphology of the male South American fur seal (Arctocephalus australis) and biological implications, 32(Supl.1):67-78

Abstract in English:

ABSTRACT.- Machado A.S.D., Le Bas A., Miglino M.A., Leiser R. & Papa P.C. 2012. Genital morphology of the male South American fur seal (Arctocephalus australis) and biological implications. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(Supl.1):67-78. Setor de Anatomia do Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: mamiferomarinho@gmail.com Male capacity for spreading genes to a great number of descendents and to determine population dynamics depend directly on the genital organs. Morphological studies in pinnipeds are scarce and the functional meaning of some characteristics has never been discussed. We hypothesized that Arctocephalus australis (A. australis) shows morphophysiological adaptations in order to guarantee the perpetuation of the species in the unique annual mating season. Seven males, dead from natural causes, had their genital organs collected and fixed for morphological description. Some features differ from other described mammalian males and are closely related to the biology and reproductive cycle of this species, as the scrotal epidermis, absence of glandular portion in the ductus deferens and spermatogenic epithelium suggest a recrudescent testis period. The corona glandis exhibits a singular arrangement: its erectile border looks like a formation of petals and its association with the os penis gives a “lily-flower” form to this region. We propose the name margo petaliformis to this particular erectile border of the corona glandis because of its similarity to a flower corola. The male genital organs of A. australis show morphological features compatible with adaptation to environment requirements and reproductive efficiency.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Machado A.S.D., Le Bas A., Miglino M.A., Leiser R. & Papa P.C. 2012. Genital morphology of the male South American fur seal (Arctocephalus australis) and biological implications. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(Supl.1):67-78. Setor de Anatomia do Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: mamiferomarinho@gmail.com A capacidade do macho de espalhar seus genes a um grande número de descendentes e determinar a dinâmica populacional depende diretamente dos seus órgãos genitais. Estudos morfológicos em pinípedes são escassos e o significado funcional de algumas de suas características ecológicas ainda foi pouco discutido. Nossa hipótese é que Arctocephalus australis (A. australis) apresenta adaptações morfofisiológicas em seus órgãos genitais capazes de interagir com o meio e garantir a perpetuação da espécie que apresenta apenas uma época de acasalamento que ocorre uma vez a cada ano. Sete A. australis machos, mortos recentes por causas naturais, tiveram seus órgãos genitais coletados e fixados para a descrição macro, micro e ultraestrutural. Algumas características diferem de outros machos já descritos e estão intimamente relacionados com a biologia e ciclo reprodutivo da espécie, dentre elas podemos citar a alta queratinização da epiderme escrotal que pode se relacionar com as rotineiras lesões por atrito desta região nas pedras; a ausência da porção glandular do ducto deferente aqui descrita pela primeira vez, o epitélio espermatogênico sugere um período de testículo recrudescente. A glande apresenta um arranjo singular: a coroa da glande apresenta porção lateral de tecido esponjoso que são bordas livres com capacidade de intumescencia. O osso peniano se encontra no centro destas bordas e representa a extremidade mais distal do penis, levando consigo o óstio uretral externo. As bordas associadas ao osso peniano, dão uma forma de “Flor de lírio” a esta região. Utilizamos o nome margo petaliformis a margem erétil liliforme a particular morfologia da glande, pela sua semelhança a uma corola de flor. Os órgãos genitais masculinos de A. australis mostram características morfológicas compatíveis com uma adaptação aos requisitos ambientais e de eficiência reprodutiva.


#2 - Goat scrotal-testicular biometry: Influence of the season on scrotal bipartition, 31(12):1116-1119

Abstract in English:

ABSTRACT.- Machado Júnior A.A.N., Assis Neto A.C., Ambrósio C.E., Leiser R., Lima G.S., Oliveira L.S. & Carvalho M.A.M. 2011. Goat scrotal-testicular biometry: Influence of the season on scrotal bipartition. Pesquisa Veterinária Brasileira 31(12):1116-1119. Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Piauí, Campus Profa Cinobelina Elvas, Bom Jesus, PI 64900-000, Brazil. E-mail: machadojunior2@yahoo.com.br The scrotal-testicular biometry was evaluated in goats raised in Piaui state, Brazil, presenting different levels of scrotal division, in rainy and dry periods of the year. For this study, eighteen male goats at mating age were accomplished and arranged into three groups (6 animals each), obeying the classification as goats with no scrotal bipartition (GI), goats showing scrotal bipartition up to 50% of testicular length (GII), and goats with more than 50% of scrotal bipartition (GIII). The biometry of the scrotal-testicular was made evaluating the scrotal length (SL), scrotal circumference (SC), testicular length (TL) and testicular volume (TV). The results were evaluated following the variance analysis (ANOVA) and the SNK test applied on the average comparisons. The analysis of the data demonstrated high values, in dry and rainy periods, of SC (24.63cm/ 26.97cm), SL (16.61cm/ 18.24cm), TL (5.32cm/ 5.93cm), TV (173.81cm3/ 203.01cm3). This supports the hypothesis of the influence of the period of the year and of the scrotal bipartition on the scrotal-testicular biometry in goat.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Machado Júnior A.A.N., Assis Neto A.C., Ambrósio C.E., Leiser R., Lima G.S., Oliveira L.S. & Carvalho M.A.M. 2011. Goat scrotal-testicular biometry: Influence of the season on scrotal bipartition. [Biometria escroto-testicular em caprinos: influência de período do ano na bipartição escrotal.] Pesquisa Veterinária Brasileira 31(12):1116-1119. Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Piauí, Campus Profa Cinobelina Elvas, Bom Jesus, PI 64900-000, Brazil. E-mail: machadojunior2@yahoo.com.br Objetivou-se neste trabalho avaliar a biometria escroto-testicular em caprinos com escroto simples e bipartido, criados no Estado do Piauí, Brasil, nos períodos seco e chuvoso do ano. Foram utilizados 18 caprinos machos, divididos em três grupos de seis caprinos. O grupo I (escroto sem bipartição), o grupo II (escroto bipartido até 50% de comprimento testicular) e o grupo III (bipartição escrotal superior a 50% do comprimento testicular). A biometria escroto-testicular consistiu do comprimento escrotal (COE), circunferência escrotal (CE), comprimento testicular (CT) e volume testicular (V). Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguido do teste SNK para comparação das médias. Os dados mostraram que os animais do grupo GIII apresentaram, no período seco, os valores de CE, COE, CT e V de 24,63cm, 16,61cm, 5,32cm, e 173,81cm³, respectivamente e de 26,97cm para CE, 18,24cm para COE, 5,93cm para CT e 203,01cm³ para V, no período chuvoso. Todos esses valores foram superiores (p<0,05) aos encontrados para os animais dos demais grupos. Conclui-se que o grau de bipartição escrotal e o período do ano interferem na biometria escroto-testicular de caprinos.


#3 - Ultrastructural characterization of bovine umbilical cord blood cells, 30(10):897-902

Abstract in English:

ABSTRACT.- Rodrigues G.C., Oliveira L.J., Monteiro J.M., Lima A.R., Gonçalez P.O., Hernandez-Blazquez F.J., Leiser R. & Kfoury Jr J.R. 2010. Ultrastructural characterization of bovine umbilical cord blood cells. [Caracterização ultra-estrutural das células sanguíneas do cordão umbilical bovino.] Pesquisa Veterinária Brasileira 30(10):897-902. Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando de Marques Paiva 87, Cidade Universitária, São Paulo, SP, 05508-270, Brazil. E-mail: jrobertok@usp.br The umbilical cord blood (UCB) is an important source of pluripotent stem cells, which motivated researches on ontogeny and transplantation. The morphological characterization of umbilical cord cells is the first step to establish subsequent experiments on these areas. Although some information on humans can be found, no data on UCB is available for bovines. Therefore, this work is the first attempt to conduct an ultrastructural characterization of bovine umbilical cord blood. Blood was collected from the umbilical cord of twenty fetuses by punction of the umbilical vein. Samples were processed for whole leucocytes observation by centrifugation and the buffy coat was collected. Cells were washed and pelleted and prepared according to the standard protocol of the transmission electron microscopy. The presence of cells with morphologic characteristics compatible with the precursors from the erythrocytic, neutrophilic, eosinophilic, basophilic, and lymphocytic lineages was observed. Atypical cells with peculiar morphological features, strongly similar to apoptotic cells, were seen. Bovine neutrophils with three types of cytoplasmic granules were also found in the blood. The ultrastructural characteristics of observed bovine UCB cells where similar to those found in other species, suggesting that bovines could possibly constitute an experimental model for approaches on UCB cells research.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Rodrigues G.C., Oliveira L.J., Monteiro J.M., Lima A.R., Gonçalez P.O., Hernandez-Blazquez F.J., Leiser R. & Kfoury Jr J.R. 2010. Ultrastructural characterization of bovine umbilical cord blood cells. [Caracterização ultra-estrutural das células sanguíneas do cordão umbilical bovino.] Pesquisa Veterinária Brasileira 30(10):897-902. Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando de Marques Paiva 87, Cidade Universitária, São Paulo, SP, 05508-270, Brazil. E-mail: jrobertok@usp.br O sangue de cordão umbilical (SCU) é uma importante fonte de células progenitoras pluripotentes, que motiva pesquisas em ontogenia e transplantes. A caracterização morfológica das células de cordão umbilical é o primeiro passo para se estabelecer experimentos subsequentes nessas áreas. Embora algumas informações sobre SCU em humanos possam ser encontradas, não existe nenhuma informação disponível sobre elas em bovinos. Portanto, este trabalho é a primeira tentativa de se conduzir uma caracterização ultra-estrutural do sangue de cordão umbilical bovino. O sangue foi coletado do cordão umbilical de 20 fetos por punção da veia umbilical. As amostras foram processadas para observação dos leucócitos totais por centrifugação pela coleta do botão leucocitário. As células foram lavadas, peletizadas e preparadas de acordo com protocolo padrão para microscopia eletrônica de transmissão. A presença de células com características morfológicas compatíveis com precursores das linhagens eritrocítica, neutrofílica, eosinofílica, basofílica e linfocítica foram observadas. Células atípicas com características morfológicas peculiares muito semelhantes a células em apoptose foram observadas. No sangue do cordão umbilical também foi encontrado neutrófilos bovinos apresentando três tipos de grânulos citoplasmáticos. As características ultra-estruturais do SCU bovino foram semelhantes às encontradas em outras espécies, sugerindo que esta espécie possa servir como modelo experimental para abordagens em pesquisas sobre sangue de cordão umbilical.


#4 - Influence of the bipartite scrotum on the testicular and scrotal temperatures in goats, 29(10):797-802

Abstract in English:

RESUMO.- Machado Júnior A.A.N., Miglino M.A., Menezes D.J.A., Assis Neto A.C., Leiser R., Silva R.A.B. & Carvalho M.A.M. 2009. Influence of the bipartite scrotum on the testicular and scrotal temperatures in goats. [Influência do escroto bipartido sobre as temperaturas dos testículos e escroto em caprinos.] Pesquisa Veterinária Brasileira 29(10):797-802. Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Piauí, Campus Profa Cinobelina Elvas, Bom Jesus, PI 64900-000, Brazil. E-mail: machadojunior2@yahoo.com.br O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do grau de bipartição escrotal e do período do ano sobre a termorregulação escroto-testicular em caprinos criados no Estado do Piauí. Foram utilizados 18 reprodutores caprinos machos, divididos em três grupos de seis animais: O Grupo I contendo caprinos com escroto simples, o Grupo II, caprinos com escroto bipartido até 50% do comprimento testicular e o Grupo III, caprinos com bipartição superior a 50% do comprimento testicular. Os parâmetros avaliados foram as temperaturas do escroto, testículo e funículo espermático, obtidas de forma invasiva, com um termômetro digital termoacoplável, e não invasiva, com um pirômetro, nos terços proximal, médio e distal. Os dados foram coletados nos períodos seco (outubro-novembro) e chuvoso (fevereiro-março) do ano, bem como, nos turnos da manhã (6h00 às 7h00) e tarde (14h00 às 15h00). Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida do teste SNK para comparação das médias (p<0,05). O período do ano interferiu na termorregulação escroto-testicular, pois no período seco as temperaturas do escroto, testículo e funículo espermático foram mais elevadas que as observadas no período chuvoso. O grau de bipartição do escroto foi outro fator que modificou a temperatura escroto-testicular, já que os caprinos que apresentaram escroto com maior grau de bipartição demonstraram as menores médias das temperaturas escroto-testiculares em ambos os períodos e turnos avaliados. Conclui-se, portanto, que tanto o período do ano quanto o grau de bipartição do escroto influenciaram o processo de termorregulação escroto-testicular em caprinos.

Abstract in Portuguese:

ABSTRACT.- Machado Júnior A.A.N., Miglino M.A., Menezes D.J.A., Assis Neto A.C., Leiser R., Silva R.A.B. & Carvalho M.A.M. 2009. Influence of the bipartite scrotum on the testicular and scrotal temperatures in goats. [Influência do escroto bipartido sobre as temperaturas dos testículos e escroto em caprinos.] Pesquisa Veterinária Brasileira 29(10):797-802. Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Piauí, Campus Profa Cinobelina Elvas, Bom Jesus, PI 64900-000, Brazil. E-mail: machadojunior2@yahoo.com.br The influence of the scrotal bipartition and of the year period on the scrotal-testicular thermal regulation was evaluated in male goats raised in Piaui State, Brazil. Eighteen male goats at mating age were accomplished in this study and arranged into three Groups (6 animals each) obeying the classification as goats presenting no scrotal bipartition (Group I), goats showing scrotal bipartition at 50% of the testicular length (Group II), and goats with more than 50% of scrotal bipartition (Group III). The scrotal, testicular and spermatic funiculi temperatures were evaluated invasively with the aid of a digital thermometer and non-invasive with a pyrometer in the proximal, medial and distal portion. The data were acquired during the dry (October-November) and rainy (February-March) period of the year, measured in two shifts: morning (6h00-7h00) and afternoon (14h00-15h00). The results were submitted to variance analysis (ANOVA) following the SNK test for average comparison (p<0.05). The year period interfered on the scrotal-testicular thermal regulation, due to increased temperatures of the scrotal, testicular and spermatic funiculi during the dry period in comparison with the rainy period. The bipartition level was also a factor which contributed to the influence of scrotal-testicular temperature regulation, due to lower average scrotal-testicular temperature rates observed during both periods in the goats with higher levels of scrotal bipartition (>50%). It is possible to conclude that with the experimental conditions applied on this study, the level of scrotal bipartition and the climatic conditions interfere with the scrotal-testicular thermal regulation in goats.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV